No Brasil até o passado é incerto,
já dizia Pedro Malan, ex- Ministro da Fazenda. Essa frase é sempre atual.
O IBGE vai revisar a série
histórica do PIB brasileiro e incluir alguns itens como pesquisa e
desenvolvimento (P&D) na conta da formação bruta de capital fixo e também
incluir despesas na exploração de petróleo e gás natural, como licenças e poços
furados mas não produtivos.
Na última revisão do PIB, em
2007, o IBGE reviu as médias de 2.2% aa para 2.4% aa. Essa revisão não deve ser diferente e deve
aumentar o crescimento da economia – pelo menos no papel.
Então, ficamos assim: se a
inflação subir muito, muda-se a metodologia para calcular o índice. Se o PIB
crescer pouco, muda-se a metodologia para calcular o índice. E tudo acabará
bem... PIB em alta, inflação em baixa!
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