sexta-feira, 29 de maio de 2015

Revisão do PIB dos EUA

Foi anunciado há pouco a primeira revisão do PIB dos EUA.

Conforme esperávamos e havíamos antecipado (vide post do dia 05/05: http://l2capital.blogspot.com.br/2015/05/balanca-comercial-dos-eua.html), o crescimento da economia americana foi revisado de +0,2% para -0,7%.

Mais um trimestre de queda e já se configurará uma recessão nesse país.

O ouro e a prata já estão subindo nos mercados internacionais.

Realmente, não há recuperação da economia, o que há é uma bolha nos ativos, causada por excesso de liquidez nos mercados.


Estamos vivendo tempos perigosos e recomendamos, por isso, cautela aos nossos investidores. Muita liquidez e uma alocação em metais preciosos são importantes.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

WSJ: JP Morgan deve demitir mais de 5mil empregados até o próximo ano

Após essa notícia, vamos ver como o BLS vai “amaciar” os dados para não afetar tanto o Relatório de Emprego dos EUA.

Claro, serão pouco mais de 5mil empregos em todo o mundo, mas grande parte será nos EUA – com impactos diretos na taxa de desemprego.


A dita recuperação econômica vai ter que esperar mais um pouco...

Initial Jobless Claims

Foi anunciado há pouco o número de pedidos de seguro desemprego (jobless claims) nos EUA. Não precisamos dizer que foi mais um desapontamento, com o pior resultado esperado das últimas 6 semanas.

O número de pedidos iniciais de seguro desemprego subiu para 282mil, contra uma expectativa de 270mil.

Os pedidos totais de seguro desemprego subiram para 2,222 milhões – também mais um desapontamento, já que o número esperado era de 2.2 milhões – mas não uma novidade para nós.


Com as Bolsas mundiais batendo recordes, uma farra de liquidez e juros zero (e alguns até mesmo negativos), recomendamos cautela aos nossos investidores e uma exposição aos metais preciosos.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Recuperação???

Mais alguns números foram divulgados hoje sobre a economia americana e mais desapontamentos. A recuperação parece ainda não ter ocorrido, desde que foi anunciada há alguns anos.

- Initial Jobless Claims subiu para 274mil, contra 264mil da semana anterior e acima dos 270mil esperados pelo mercado;

- US Manufacturing PMI mostrou uma desaceleração em maio, vindo a 53,8, ante um consenso de 54,5.

- A Pesquisa do FED da Filadélfia sobre as previsões da economia foi de 6,7, contra uma expectativa de 8;

- O Kansas City Fed's Manufacturing Activity também decepcionou, mostrando um declínio de -13, ante expectativa de -4;

- Existing Home Sales caiu 3,3%, contra uma expectativa de alta de 0,8%.

Estamos assistindo a uma deterioração na economia dos EUA, enquanto todos discutem quando será o aumento da taxa de juros por lá. Se ela vier, acreditamos que será modesta e só servirá para empurrar o país (ainda mais) para a recessão.


Ressaltamos a importância dos investidores terem uma posição em ativos reais e metais preciosos, para proteção contra uma iminente crise.

Cisne negro???

Notícia de última hora: de acordo com o China People´s Daily, a Indonésia acabou de afundar um banco chinês e mais 40 outros barcos estrangeiros que estavam pescando no Mar do Sul da China.

Isso pode levar a uma escalada sem proporções.


Isso sim pode ser um cisne negro...

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Confiança do Consumidor e Produção Industrial nos EUA

Parece até repetição, mas temos que falar: saiu mais um número péssimo da economia norte-americana agora há pouco: a Confiança do Consumidor, medida pela Universidade de Michigan, apresentou o maior “miss” da história, com uma queda para 88,6, contra uma expectativa de 95,9.

Parece que a alta nos preços do petróleo vieram assombrar os consumidores, que já estão no limite com as novas regras (e custos) do Obamacare.

Além disso, a Produção Industrial de abril veio abaixo das expectativas (e o quinto mês seguido de baixa) – com o pior índice desde a grande recessão.

Realmente juros zero é o máximo que os americanos podem pagar. Por isso, acreditamos que não haverá alta de juros no curto-prazo.

O ouro e a prata estão subindo ainda mais, com provavelmente a melhor semana em meses...


quinta-feira, 14 de maio de 2015

PPI nos EUA

Os preços no atacado nos EUA tiveram uma deflação em abril, caindo 0,4% em comparação a março, implicando em um número abaixo do mínimo previsto pelos analistas. Aliás, desde 2010 não se via números assim (-1,3% nos últimos 12 meses).

É incrível o volume de indicadores que estão saindo agora como os piores desde 2009/10, quando estávamos no auge da crise. Isso nos faz pensar se realmente saímos da crise – como os BCs insistem em nos dizer – e se estamos na recuperação. Uma recuperação que já dura 6 anos com juros zero, QE1, QE2, QE3, operação twist, etc...

E ainda há analistas esperando uma alta nos juros americanos...


O ouro e a prata estão disparando, com ganhos de 3% e 7% ,respectivamente, nos últimos 3 dias. E para quem gosta de análise técnica, as cotações dos dois acabaram de passar os 200-Day Moving Average.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Vendas no Varejo

Acabou de sair o número de vendas no varejo dos EUA para abril. Mais uma decepção, com o crescimento mais lento desde 2009 (ano da suposta recuperação).

Não houve crescimento nesse indicador no mês, contra uma expectativa de crescimento de 0,2%.

Os indicadores estão piorando a olhos vistos e só não enxerga o imbróglio em que estamos quem não quer.

Mantemos nossa indicação de cautela para os investidores. Renda fixa (na maior parte) e uma exposição a metais preciosos é recomendável. O ouro continua subindo lá fora...

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Relatório de Emprego de Abril

A economia americana gerou 223 mil empregos em abril, um número bem próximo do esperado, que era de 228 mil.

Apesar desse pequeno gap, as Bolsas de Valores do mundo inteiro subiram forte após a divulgação desse número.

O número em si não diz muito, apesar de o acharmos um pouco fora da realidade. Para se ter uma ideia, de acordo com o BLS (Bureau of Labor Statistics), foram perdidos 3,3 mil empregos no setor de óleo e gás em abril, enquanto que a Challenger, uma empresa privada que vem acertando com uma frequência muito maior que o BLS, diz que foram perdidos quase 20 mil empregos nesse setor – o que, aliás, faz mais sentido.

O que realmente incentivou as Bolsas foi a revisão (já antecipada por nós) dos números de março – somente 85 mil empregos criados, o menor nível desde junho de 2012. Podemos esperar a revisão dos números de abril também. Com isso, os mercados acreditam que não haverá uma alta na taxa de juros nos EUA em junho. Bom, como já dito por nós inúmeras vezes, tampouco acreditamos em uma alta de juros nos EUA em 2015!

Com esse número, a taxa de desemprego nos EUA caiu de 5,5% para 5,4%, como esperado. Claro, essa taxa de desemprego é totalmente furada, na nossa opinião. Basta ver o número recorde de americanos sem trabalho: quase 94 milhões. Infelizmente, os salários não estão acompanhando esses “bons” números, com um crescimento de apenas 0,1%, contra expectativas de 0,2% - e a revisão dos números de março, de 0,3% para 0,2%.

Essa notícia também fez com que o ouro e a prata subissem no mercado internacional. Continuamos recomendando metais preciosos.

Mais uma vez, não vemos nenhuma recuperação na economia dos EUA e achamos que os investidores devem olhar o mercado com cautela.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Balança Comercial dos EUA

Saiu agora há pouco mais um número assustador da economia norte-americana. O déficit na balança comercial no mês de março foi de US$51,4 bilhões, contra expectativas de US$41,7 bilhões – o pior número desde outubro de 2008!!

Como a conta do cálculo do PIB envolve importações (com um sinal negativo), preparem-se para uma nova revisão desse número, que já foi baixíssimo – 0,2% de crescimento. Isso, claro, levando em conta que segundo o Departamento de Estatística desse país, houve deflação no primeiro trimestre, coisa que duvidamos. Se eles tivessem considerado uma pequena inflação no período, já teríamos tido um PIB negativo no primeiro trimestre.

Assim, provavelmente teremos uma revisão negativa do PIB do primeiro trimestre nos EUA para um número abaixo de zero.

Considerando as previsões do FED de Atlanta de um crescimento de somente 0,8% no segundo trimestre, qualquer pequena revisão desses números pode levar os EUA a uma recessão técnica.

Assim, como já alertamos diversas vezes, não acreditamos em um aumento de juros nos EUA em 2015, e sim em mais QE.