Tivemos
mais um bom mês em janeiro, com nosso fundo multimercado subindo mais de 2,5% e
com boas perspectivas para o ano.
Nossa
visão sobre o andamento da economia mundial começa a se tornar realidade e as
consequências para o Brasil serão enormes.
O
PIB dos EUA começa a desacelerar, assim como nos outros países do primeiro
mundo. Nesse ano, até agora, foram 15 cortes nas taxas de juros pelos Bancos
Centrais (a Austrália foi a última, há dois dias) e nada da economia mundial se
recuperar. Aliás, ninguém com bom senso poderia esperar uma real recuperação. O
que vimos presenciando até então é uma alta nos preços dos ativos, confundida
com prosperidade.
Como
já dissemos várias vezes, o corte na taxa de juros não trás prosperidade, senão
bastaria cortar a taxa de juros para que todos nos tornássemos milionários. Na verdade,
juros baixos e QE somente ajudam as classes mais abastadas. Basta ver um estudo
da Oxfam International publicado há duas semanas que mostra que a concentração
de riqueza aumentou desde o início dos programas de QE e de juros zero.
Aqui
no Brasil, já se fala em aumento de impostos novamente, como parte do impacto
de credibilidade trazido pelo Levy. Infelizmente, só vemos aumentos ou criação
de novos impostos, não corte de gastos. O Estado continua aumentando, assim
como as ineficiências geradas.
Como
já dizia Tom Jobim, o Brasil não é para principiantes...
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